A flexibilidade de Ethereum permite criar várias soluções para melhorar ainda mais as negociações feitas no blockchain. Rollups e pontes cross-chain são alguns exemplos. O protocolo do token ETHFI, que funciona na plataforma, também chama a atenção.
O protocolo Ether.Fi permite fazer staking em Ethereum, sem custódia. A tecnologia traz uma série de novos conceitos, que possibilitam operações no blockchain que, antes, não tinham condições de acontecer. Conheça alguns deles.
Staking sem custódia
O staking acontece quando o usuário deixa uma quantidade determinada de criptomoedas bloqueadas em um vault para validar mais blocos no blockchain. Enquanto elas ficam lá, não podem ser usadas para outros fins porque servem de garantia para as transações.
O protocolo do token ETHFI permite que os usuários façam staking direto das carteiras digitais, sem comprometer a liquidez da plataforma. Com esse sistema, os detentores mantêm o controle sobre as moedas.
Com essa tecnologia, um NFT é produzido a cada validador que entra no staking. P token não fungível armazena metadados relacionados ao validador. O processo gera dois tipos de NFT: T-NFT (transferível) e B-NFT (vinculado).
T-NFT e B-NFT
No processo de staking, o usuário deposita 32 ETH no protocolo Ether.Fi para executar o validador. Isso cria um vault para a retirada, gerando T-NFT e B-NFT. O token transferível representa 30 ETH e pode ser depositado no pool de liquidez.
Já o B-NFT está ligado ao usuário (soulbound token) que tem a chave da validação, o que garante a segurança do processo. Ele vale cerca de 50% a mais que o T-NFT, mas para recuperá-lo, é necessário sair do validador. Dá para fazer staking de B-NFT, depositando ETH no pool de liquidez.
Restaking
O protocolo do token ETHFI também conta com restaking, que permite usar o mesmo ETH mais de uma vez para staking. É possível usar a coin em mais de um processo de aposta simultâneo e garantir a liquidez de vários protocolos.
Isso permite que o apostador tenha mais recompensas por apostar em mais de um sistema. A plataforma DeFi possibilita a re-aposta por conta da integração com o protocolo Eigen Layer, desenvolvido sobre Ethereum para colocar vários tokens em staking ao mesmo tempo.
Para participar do Eigen Layer, os investidores precisam aceitar fazer parte de vários stakings ao mesmo tempo. Dá para usar ETH, tokens de staking líquido, como stETH (derivados do staking), ou de provedores de liquidez (LP tokens), fornecidos por uma DEX.
Token eETH
O token eETH é nativo do protocolo Ether.Fi. Ele é de governança, ou seja, quem o possui tem direito a voto em assembleias e discussões na comunidade. Nesses encontros, os membros fazem sugestões para melhorar a tecnologia e solucionar problemas encontrados na execução.
O eETH também é um token derivado de staking líquido, feito sob o protocolo ERC-20. Ao fazer staking com ele, é possível receber recompensas tanto no protocolo Ether.Fi quanto em Eigen Layer, sem precisar executar os nós na plataforma.
O protocolo do token ETHFI usa a tecnologia de sharding para gerenciar as chaves dos usuários. Isso consiste na divisão de banco de dados em informações menores, gerenciadas de maneira mais rápida. O objetivo é trazer escalabilidade para as operações, sem deixar a segurança de lado.
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O protocolo do token ETHFI traz mais possibilidades de staking e restaking para os investidores. Para ter acesso a essa e dezenas de outras criptomoedas, acesse o site da NovaDAX, faça seu cadastro e comece a investir já!