Alguns programas e códigos de programação exigem computadores com grande capacidade de processamento, que são inacessíveis financeiramente. Para facilitar o acesso, Golem Network compartilhar tal capacidade com usuários que necessitam dela e ainda recompensa por isso.
O diferencial do sistema criado pela Golem Factory é usar a descentralização do blockchain para conectar quem tem capacidade ociosa com quem precisa de uma máquina para realizar determinadas atividades. O lema da empresa é “computação descentralizada para todos”.
Compartilhamento da capacidade do computador
Para quem lida com programas que requerem alta velocidade de processamento e grande quantidade de dados, como arquivos gráficos, inteligência artificial e até mineração de criptomoedas, a unidade central de processamento (CPU) robusta é a melhor opção. Porém, ela é mais cara.
A ideia de Golem Network é possibilitar que quem tem um computador potente que passa por períodos ociosos possa vender essa capacidade para quem precisa. Por funcionar em blockchain, a troca é paga em GLM token.
Como funciona?
No sistema de Golem, uma tarefa pode ser dividida em subtarefas, enviadas para diferentes computadores ociosos, ou nodes. Usando a capacidade computacional de diferentes aparelhos, essas subtarefas são concluídas em uma velocidade bem maior do que se tivessem de ser executadas em um único computador.
Depois que elas forem concluídas, Golem Network faz uma verificação. Se tudo estiver em conformidade, o usuário paga ao(s) proprietário(s) da(s) máquina(s) que realizaram o trabalho. Tudo é realizado de forma descentralizada e regulada por smart contracts, que registram o serviço. O pagamento é feito via GLM token.
Realização de tarefas de forma descentralizada
Os criadores de Golem Network escolheram o blockchain Ethereum para liquidar os pagamentos, assim como os smart contracts para implantar e dividir as tarefas realizadas pelos nodes, bem como validá-las depois que elas são concluídas.
Diferente de outros sistemas de compartilhamento, o do Golem roda na Web 3.0, de forma totalmente descentralizada. Ele não tem servidor ou outras entidades intermediárias: tudo é feito peer-to-peer, diretamente ponto a ponto, o que alavanca a rapidez do processo.
A realização de tarefas de forma descentralizada foi inaugurada por Golem Network. Essa inovação recebeu o nome de Decentralised Physical Infrastructure (DePIN), Rede de Infraestrutura Descentralizada. Ela trouxe um resultado prático muito relevante: as pesquisas científicas.
Início da vida na Terra
A empresa de software Allchemy participou de um estudo que precisava de uma capacidade muito grande de computação. A ideia era descobrir as origens da vida no planeta Terra.
Golem Network reuniu cerca de 20 mil computadores para isso. A tarefa consistia em simular as primeiras formas de vida, partindo da interação de 50 mil moléculas. Os cálculos geraram a formação de 3,7 bilhões de moléculas e 5 bilhões de reações químicas. Eles provaram a capacidade da validação dos smart contracts e a escalabilidade da rede.
Token GLM
O token GLM é de utilidade, desenvolvido no protocolo ERC-20. Ele é a versão mais recente do GNT (Golem Token Network), que foi descontinuado. Ele aproveita melhor a camada 2 do Ethereum, que aumenta a escalabilidade das negociações. O fornecimento total é de 1 bilhão de unidades em circulação.
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Golem Network é uma solução inovadora de compartilhamento de capacidade computacional em blockchain. Para acompanhar outras novidades do mundo cripto, acesse o blog da NovaDAX!