A inteligência artificial é desenvolvida a cada dia. Os apps que geram textos, imagens e vídeos ganham cada vez mais espaço e revelam alguns desafios. Um deles é a necessidade de computadores com alta capacidade de processamento, solucionado por io.net.
Esse sistema de compartilhamento descentralizado de PCs usa o blockchain Solana e é considerado o maior do mundo no segmento. Com ele, desenvolvedores de softwares e demais aplicações em IA podem usar uma rede poderosa por custo baixo.
Uso da IA e gastos maiores com GPUs
A inteligência artificial precisa de computadores potentes para realizar tarefas como escrever, traduzir, criar imagens e vídeos. Como essas máquinas são caras, vale usar várias delas, que estejam ociosas, em rede.
Todos ganham com isso: quem aluga os GPUs recebe uma quantia em criptomoedas. Quem usa io.net paga uma taxa mais baixa pelo serviço. Isso é possível pela grande quantidade de computadores ligados à rede, o que permite uso mais otimizado dos recursos.
Essa Decentralised Physical Infrastructure Network (DePIN), rede descentralizada de infraestrutura física, funciona com GPUs Nvidia RTX e AMD Ryzen, para a parte gráfica. Já a parte de processamento inclui CPUs com chips Intel, AMD e Apple M2.
Como io.net funciona
io.net funciona em seis categorias:
Cloud: é a parte da nuvem, que reúne os GPUs em rede;
Worker: é a interface que se comunica com quem quer compartilhar capacidade de processamento com a rede e quem precisa desse recurso;
Explorer: traz as informações do funcionamento da rede. Funciona como um scanner de blockchain, trazendo métricas, estatísticas e recompensas por transação;
ID: traz os dados pessoais. Funciona como uma conta com os valores depositados e os passos para retirá-los;
Coin: é o IO token, nativo do sistema, com o qual as negociações acontecem;
IOG (internet do GPU): é a rede com os nodes que se conectam e possuem as máquinas para o trabalho.
Requisitos para participar do ecossistema
Diferente do que muita gente imagina, para participar desta rede de Web3, não é necessário ter supercomputadores. Segundo o site oficial, os requisitos mínimos são:
computador com mais de 12 GB de memória RAM e mais de 500 GB de espaço livre em disco;
conexão de internet que permita downloads a 500 Mbps; uploads a 250 Mbps e ping (tempo de coleta de dados) menor que 30 milissegundos.
Para quem vai contratar o serviço na Web3, o tempo mínimo é de uma hora. Vale visitar a página oficial do projeto para saber quais são os GPUs suportados por io.net.
Uma vez que o serviço for contratado, pode ser usado pelo tempo que o usuário quiser. É possível criar clusters de GPUs com determinadas características, como os que funcionam com energia verde, por região geográfica, entre outras.
Token IO
O token IO é pago para quem disponibiliza GPUs para uso, chamados de suppliers. Os renters usam a moeda para pagar pelo serviço dos suppliers. Tudo é feito na própria plataforma. Além do token, o serviço aceita pagamentos em outras criptomoedas suportadas pela rede.
É possível fazer staking com IO, recebendo recompensas por deixar a criptomoeda na rede. O fornecimento total é de 800 milhões de tokens, sendo que 500 milhões já estão em circulação.
Saiba mais sobre criptomoedas
io.net apresenta a computação descentralizada em nuvem em Solana, que conecta quem precisa de processamento de dados com quem tem computadores ociosos. Saiba mais sobre IO e outras criptomoedas no site da NovaDAX.